Em uma busca por criações mais sustentáveis, que respeitam o tempo da natureza e os ciclos da vida, Ana Clara Watanabe e Hugo Takemoto mergulham na trajetória de seus ancestrais agricultores japoneses como um ponto de partida para entender suas raízes e revisitar nelas seus antigos saberes e práticas.

Essa reconexão com a terra, a abertura para os seus ensinamentos e um novo compreendimento sobre o tempo necessário das cadeias produtivas - do crescimento até a colheita; são as raízes pelas quais a WTNB quer se nutrir e semear com seu projeto agroflorestal junta à FarFarm no sítio Motoko-Teruaki Watanabe (em homenagem ao dichan e bachan de Ana).

No dia 12 de agosto, nos juntamos à Heineken para nossa primeira imersão na agrofloresta Motoko‑Teruaki, em Pindamonhangaba, desde que ela nasceu em fevereiro deste ano.

A partir da terra, nasce o processo criativo.
Foi com esse convite — de voltar à origem, de respirar natureza, tempo e afeto — que recebemos um grupo de 25 pessoas muito especiais para um dia de trocas verdadeiras.

Guiados por Ana Clara Watanabe e Hugo Takemoto, os convidados tiveram a chance de conhecer o solo fértil onde a WTNB cria raízes no sítio Motoko-Teruaki, em Pindamonhangaba. Uma terra marcada pela história da família Watanabe onde passado, presente e futuro se entrelaçam em cada canto do caminho.

A partir das flores e plantas do sítio, cada convidado pôde criar seu próprio buquê inspirado pelo Hanseie pelo Shinrin-yoku: filosofias japonesas que atravessam os processos criativos da WTNB. Um exercício de presença, cuidado e escuta da natureza.

Na conversa com Rafaela Pinah, refletimos sobre moda, território e descentralização como caminhos possíveis. As trocas continuaram à mesa, entre sabores, histórias e afetos compartilhados. Um momento de conexão sincera, onde escuta e presença guiaram cada conversa.

Acreditamos que moda também se planta. E que ela floresce ainda mais bonita quando é feita em comunidade.